Respeitável público, até que enfim é sexta feira e tem Cordel sim senhor

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Cláudia França, Bernadete Fiorini e Marcos Antonio de Jesus com o cartaz do evento. Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

Por Júnia Teixeira/Agência Pixel CEFET-MG

As sextas-feiras do CEFET-MG agora tem um sabor especial de arte e cultura. Foi assim na última sexta, 30, com a apresentação teatral da Cia. Fiorini que aconteceu no campus I da instituição em mais uma edição do projeto “Até que enfim é sexta-feira!”, o qual tem a proposta de levar atividades artistícas e culturais para que o público cefetiano comece bem o fim de semana. O evento é uma iniciativa da Coordenação Geral de Arte e Cultura do CEFET-MG e é coordenado pela professora Cláudia França.

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Caminhão mambembe da Cia. Fiorini. Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

O grupo de teatro mambembe Cia. Fiorini surgiu em 1988 da iniciativa dos artistas Bernadete Fiorini (artista plástica, dramaturga  e bonequeira) e Gianfranco Fiorini (luthier – http://fioriniluthier.wix.com/gianfrancofiorini – escultor e restaurador de automóveis), que somaram seus talentos individuais e os direcionaram às artes cênicas. Os espetáculos e eventos da Cia. Fiorini são sintonizados com uma filosofia de trabalho que remete ao verdadeiro teatro mambembe: na sua dramaturgia interativa, atores e bonecos provocam o público; na oficina e no atelier, todos participam das criações e execuções artísticas e técnicas.

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Montagem do teatro de bonecos pronta para o Cordel Juvenal e o Dragão. Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

A peça apresentada se chama Cordel de Papel, que segundo Gianfranco FioriniL, foi baseada numa história chamada Juvenal e o Dragão que foi escrita há mais de 100 anos. Ele contou que Cordel é um estilo literário que tem origem há mais de 500 anos com os trovadores medievais e veio para o Brasil com os colonizadores portugueses que difundiram pelo nordeste esse tipo de estilo. “Quem difundiu esse estilo pelo nordeste foi um senhor chamado Leandro Gomes de Barros que nasceu em 1865. A história do cordel são histórias contadas com rimas e algumas vezes eles cantam essas histórias nas feiras do nordeste, era muito tradicional há alguns anos e hoje ainda existe isso”, relatou. A encenação foi feita por Bernadete Fiorini e Marcos Antonio de Jesus (o cangaceiro Marcos).

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Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

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Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

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Servidores da instituição aproveitaram o intervalo do almoço para curtir o Cordel. Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

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Público atento à apresentação. Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

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Créditos: Matheus Ruas/Ag. Pixel CEFET-MG.

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